O Que o Roll Over, o Short Spine Massage e o Overhead tem em comum?
Os três são exercícios de mobilização vertebral em flexão, requerem força do Power House e um bom alongamento da cadeia posterior, além de terem o movimento de inversão. Tudo isso significa que eles desafiam bastante o controle e a concentração. Estão intimamente ligados, sendo um para preparar para o outro ou para melhorar a execução do outro.
Além do Short Spine Massage ser um ótimo exercício cheio de objetivos, ele ainda leva o praticante a melhorar seu Roll Over, porque a assistência das molas no suporte ao peso do corpo ajuda a levar as pernas sobre a cabeça, o que para alguns alunos é uma missão impossível no solo. Isto ajuda o corpo a compreender e alcançar o padrão de movimento correto. Com essa interpretação gravada no corpo o pilateiro tende a melhorar sua performance no Roll Over.
Existem casos que o aluno faz o Roll Over no solo mas tem medo de fazer o Short Spine. Em primeiro lugar esteja ao lado do seu cliente para lhe dar segurança. Peça para ele fazer o Roll Over no Reformer sem as alças nos pés. Depois colocamos molas leves, o que fará com que realize o exercício praticamente sozinho, mas devemos orientá-lo a realizar o movimento de forma lenta e controlada tendo, assim, o domínio sobre as cordas e o balanço do carrinho. O apoio dos braços é importante para fazer a base de sustentação. Aos poucos adicione as molas para que o aluno sinta e se acostume com a diferença de peso e consiga tirar proveito do alongamento dos posteriores na descida da bacia, o que é impossível com molas muito leves e cá entre nós é uma sensação ótima que fará ele esquecer o medo de vez.
Uma vez que o Short Spine saia com perfeição e fluidez e o Roll Over tiver sido melhorado, o próximo passo é o Overhead. Assim como o Roll Over não passamos o Overhead para praticantes que não tem capacidade de fazê-lo. Por isso, treine o Roll Over no solo, depois a Short Spine Massage no Reformer. Se ele ainda não estiver preparado volte para a série intermediária, até que ele tenha força, alongamento e mobilidade articular necessárias para realizá-lo.
Três delícias que os alunos tem prazer em tentar fazer e melhorar, porque pilateiros adoram um desafio, certo? Então, vamos dar ferramentas para que, além do sorrisão no abdômen, eles saiam com um no rosto também.
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