A Ponte e o Apoio nas Escápulas
Nós amamos as pontes e já falamos delas mais de uma vez aqui no blog porque são bastante usadas nas aulas de Pilates por serem preciosas para melhorar a consciência corporal do aluno, explorar tanto a mobilidade quanto a estabilização da lombar, educar a respiração e ainda fortalecer os glúteos e isquiotibiais.
Para não cair na mesmice, desta vez falaremos sobre o apoio nas escápulas. ;)
Muita gente sente desconforto no pescoço na execução da ponte, isso normalmente é resultado de uma execução ruim. O peso do corpo deve cair sobre a cintura escapular, ou seja, deve estar na altura dos ombros. Quando pedimos para o aluno subir a bacia enrolando a coluna, devemos ensiná-lo a parar na altura do peito, sem permitir que o mesmo fique alto. A distância entre o queixo e o esterno deve ser preservada.
Podemos dar algumas dicas para aumentar o contato das escapulas com o chão:
Manter os braços pesados no chão com as mãos querendo ir para longe. Isto deve ser feito o tempo todo, começando ainda com o tronco todo apoiado no chão.
Inspirar nas costelas posteriormente principalmente quando a pélvis estiver elevada.
O apoio certo deve ser confortável e a ponte é perfeita para ensinar o posicionamento certo dos ombros e escápulas já que pode ser feita com praticantes iniciantes.
A conscientização deste posicionamento é importante para evoluir o aluno para outros exercícios mais avançados que utilizam do mesmo apoio como as Pontes Clássicas, como o Scissors, Roll Over e Control Balance, por exemplo, por isso é tão importante que o aluno perceba a diferença entre apoiar nas escapulas ou na cervical.
No vídeo passamos duas variações que intensificam o trabalho dos glúteos e isquiotibiais ao elevar o apoio dos pés e ainda fazer a contração isométrica do primeiro grupo ao sustentar a posição e acionar mais ainda o segundo grupo usando a flexão dos joelhos.
Veja mais sobre as pontes:
Veja aqui outros exercícios com apoio nas escápulas:
