Amamentação
É unânime o fato da amamentação trazer inúmeros benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê. Já as expectativas sobre como será o ato de amamentar são variadas. Algumas pessoas acham que será automático por ser uma ação instintiva, outras morrem de medo devido as histórias que ouvem sobre dificuldades e dores. A verdade é que cada ser humano é único e sentirá de uma maneira. Mais verdade ainda é que quanto mais informações a mulher tiver, melhor será essa experiência.
Antes da chegada do filho é importante que a futura mamãe já busque orientações com seus profissionais de confiança. O obstetra pode ser a primeira pessoa a iniciar esse aprendizado. Existe também a possibilidade de ter uma consulta pré-natal com o pediatra, que também passará valiosas dicas e esclarecerá dúvidas sobre os cuidados com o bebê.
Os dias de permanência na maternidade devem ser aproveitados ao máximo para a mãe aprender ainda mais e ter ajuda nas dificuldades que forem surgindo nas primeiras mamadas.
Em casa não é preciso comprar mil aparatos, o essencial é ter um lugar confortável e calmo, assim como o ato tem que ser. As dores, rachaduras e sangramentos não devem ser consideradas normais e só ocorrem devido ao posicionamento errado do bebê. A pega correta no seio garante que ele receba a quantidade adequada de leite e estimule a sua produção.
Algumas dicas podem ajudar a guiar a mulher:
- O corpo do bebê fica de frente para o dela, isto é, a barriga dele em contato com a barriga dela.
- Ele abocanha não só o bico do peito, mas também a aréola, com os lábios virados para fora formando a "boquinha de peixe". Isto evita que ele engula ar, machuque o mamilo e além disso é importante para que haja o estímulo dos receptores que enviarão informações para o sistema nervoso central liberar os hormônios responsáveis pela produção e ejeção do leite.
- Caso ela sinta dor ou veja que a pega está errada, é necessário que ela tire o vácuo inserindo a ponta do dedo mínimo no canto da boca do bebê, tire-o do peito e então recomece a mamada.
- Assim como ela não deve sentir dor na mama, também não deve sentir em nenhum outro lugar do corpo. Sendo assim, antes de mais nada ela precisa se posicionar bem evitando incômodos e esforços desnecessários para que não surjam compensações, como dor na coluna, sobrecarga nos punhos e tensões nos ombros e no pescoço.
É aqui que a pilateira ganha uma vantagem, pois a prática do Método faz com que ela tenha maior consciência e controle do corpo e saiba como proteger-se. Além disso, ela sempre lembrará do "chato" do instrutor pedindo para que ela cresça a coluna, mantenha o Power House acionado e empurre os ombros para baixo e para trás.
Como já dissemos, a mãe pode e deve procurar orientações com os profissionais qualificados para isso. A nossa intenção com este texto foi dar dicas e lembrar que tudo que acontece no estúdio, não morre no estúdio. Nós instrutores precisamos frisar que o pilateiro tem que levar o Pilates para casa, para o trabalho, para as férias e até para as mamadas.
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