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Por Hellen e Monique

Variação do Control Balance na Cadeira


O Control Balance é um exercício de nível avançado da série de Pilates Original. Ele trabalha o Power House, a mobilidade da coluna em C, a estabilidade das cinturas escapular e pélvica e, como diz o nome, o equilíbrio.

Um erro que pode acontecer na execução desse clássico é exagerar na extensão da coxofemoral e perder o enrolamento da coluna e o acionamento do Centro de Força. Nesta variação executada na Cadeira aumentamos o foco em manter a curva da lombar ao executar o movimento de descida do pedal e diminuímos o desafio do equilíbrio ao usar o apoio das mãos no equipamento.

Posição Inicial: Deitado em decúbito dorsal com a cabeça apontando para o pedal da Chair. Os braços estão esticados na linha das orelhas e as mãos seguram na estrutura do aparelho. Os joelhos permanecem estendidos e as pernas estão em uma altura em que é possível manter a coluna neutra.

Movimento: Elevar a bacia enrolando a coluna e levando os pés até o pedal. Um deles fará pressão para fazê-lo descer, acentuando a Curva C, enquanto o outro vai em direção ao teto. Este pé agora apoia no pedal e então repete-se o mesmo com a perna contralateral. Ao término, as duas pernas se encontram e o tronco retorna ao solo de maneira articulada e controlada.

Pontos Importantes:

  • Empurrar o pedal para baixo através do Power House, pensando em acentuar o enrolamento da coluna e ganhar espaço entre as vértebras.

  • Levar a perna para o alto ativando o glúteo e alongando-a como se houvesse uma força puxando o pé para longe, querendo arrancar a cabeça do fêmur de dentro da articulação do quadril. Utilizar os músculos da Base Pilates ajuda a estabilizar a bacia e a concentrar a força no local certo. Quando os membros inferiores estão se afastando, imaginamos como se eles estivessem presos um ao outro por um elástico.

  • A amplitude da extensão da coxofemoral será até o ponto em que não perca-se a Curva C e nem aconteça rotação e inclinação pélvica, abrindo a cintura do lado do pé que está livre.

  • O peso deposita-se sobre as escápulas, em hipótese alguma sobre a cervical. Mesmo assim não é um exercício indicado para quem possui patologias na região.

  • Quando os braços estão em posição elevada, como é o caso deste exercício, as chances do ombro compensar tensionando são altas. Portanto o praticante deve pensar em empurrar o tempo todo as escápulas em direção aos bolsos de trás da calça enquanto as mãos deslizam para o sentido oposto. Estas, por sua vez, não agarram o aparelho com o intuito dos braços puxarem o peso do corpo. As costelas tendem a abrir quando o tronco está apoiado no solo e para evitar que a torácica e a lombar estendam é necessário contrair ainda mais o Centro de Força.

Alguns exercícios tem o poder de nos tornar até mais religiosos: você jura por Deus que está arrasando, o instrutor te corrige, então você reza para desta vez estar fazendo certo e não ter como as coisas ficarem mais doloridas e no fim agradece aos céus por ter sobrevivido à tamanha maldade!

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